Coma revolução digital, a conectividade e o poder de processamento se expandem e aumentam as oportunidades. Ponto positivo para o agronegócio que representa quase 25% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50% das exportações do país. Ainda assim, possui diversos desafios a serem superados. Alguns deles são:
- Introdução da agricultura familiar na era da tecnologia – o grupo da agricultura familiar reúne cerca de 5 milhões de estabelecimentos rurais entre pequenos e médios produtores. O que representa 88% dos estabelecimentos rurais brasileiros; 24% da área agrícola e 74% da mão de obra no campo (com aproximadamente 12 milhões de pessoas).
- Mudanças climáticas e restrições de recursos naturais – aqui, o papel da inovação passa a ser essencial. Especialmente para garantir que as próximas gerações possam ser alimentadas com qualidade.
- Aumento de produtividade agropecuária sem expansão de área de produção – este desafio exige muito estudo, investimento e novas estratégias. O que vale tanto para a pecuária quanto para a agricultura, que podem ser favorecidas diretamente pela tecnologia.
A busca pela otimização no uso dos recursos naturais e insumos transformará totalmente as áreas rurais. A fazenda do futuro será massivamente monitorada e automatizada. Para isso, sensores dispersos por toda a propriedade e interligados à internet (Internet das Coisas) gerarão dados em grande volume (Big Data). No entanto, para que estes favoreçam as produções, será necessário que sejam filtrados, armazenados (computação em nuvem) e analisados via inteligência artificial (IA).
Do mesmo modo, na era do agro 4.0, a tecnologia de informação e comunicação (TIC) é a mola propulsora e integradora dessa inovação. O que ocorre dentro e fora da cadeia produtiva. Isso porque serão utilizadas em diversas aplicações no campo, na pré-produção, produção e na pós-produção. Como exemplo destas aplicações temos:
- Melhoramento genético, biotecnologia e bioinformática, na pré-produção.
- Agricultura de precisão e equipamentos diversos na produção.
- Melhorias na logística e transporte/armazenamento na pós-produção.
Não raro, as novas tecnologias já são aplicadas em diversos cenários do agronegócio, tais como: planejamento da produção, manejo, colheita, acesso a mercados, comercialização e transporte [grãos, frutas hortaliças, carnes, leite, ovos, fibra e madeira].
Benefícios da tecnologia para o agro
Novos aplicativos disponíveis para tablets e smartphones são um suporte adicional. Eles melhoram especialmente a tomada de decisão sobre inúmeras práticas envolvendo a produção animal e vegetal. Isto porque apresentam uma série de benefícios, tais como:
- Previsão e prevenção –Ajudam a compreender as condições meteorológicas, como secas e inundações, agindo preventivamente na manutenção da qualidade do solo, água e ar.
- Identificação e monitoramento –As tecnologias permitem identificar, monitorar e reduzir a incidência de pragas e doenças.
- Gerenciamento de recursos – São imprescindíveis no gerenciamento de sofisticados sistemas de irrigação, minimizando desperdícios.
- Minimização de perdas – O uso das tecnologias permite a redução da perda de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento. O que inclui as perdas pós-colheita.
- Gestão técnica-financeira –Muitas soluções facilitam o gerenciamento técnico-financeiro de propriedades, permitindo ter melhor visão do que ocorre nas áreas de produção, facilitando a visão de entrada e saída de recursos.
Fonte: Sebrae MG Com Você
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