A fibra óptica e o sistema de rádio são as tecnologias atuais que dão suporte aos sistemas de comunicação.
Em termos de comparação com o sistema rádio, temos que a implantação de cabos de fibra óptica em geral demandam mais tempo, são mais onerosos e apresentam dificuldades na parte física como, por exemplo, necessidade de posteamento, de extensas valetas para a instalação subterrânea, eventuais problemas de passagem em propriedades de terceiros e maior sujeição a acidentes que possam paralisar a sua operação.
Por outro lado, é de longe o meio que disponibiliza a maior capacidade de tráfego de dados, possuindo uma extensa vida útil.
Já o rádio, apesar da menor vazão de dados, possui uma relação custo x benefício extraordinária. Em geral, tem uma implantação mais rápida e de menor investimento. Em alguns casos, porém, há a necessidade de se implantar uma infraestrutura que permita com que o sistema de rádio opere. Como se sabe, a operação desse sistema depende da existência de visada entre os pontos a interligar. Quando isso não é possível, há a necessidade de se lançar mão de torres com alturas e valores consideráveis, ou recorrer-se à instalação de estações repetidoras que “driblem” obstáculos intransponíveis. Claramente, nesses casos, têm-se uma elevação considerável dos custos de implantação.
Em geral, essas tecnologias convivem muito bem. Em muitos projetos de rede, acaba se adotando a fibra óptica para as conexões até um determinado alcance e o rádio nas conexões mais externas.
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